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Posts do blog (41)

  • Expedição ao Ártico - Episódio 5 - O ir e voltar!

    A viagem de regresso ao Porto de Longyearbyen estava a ser tremendamente penoso...As paisagens essas eram sempre de tirar o fôlego, mas agora nada me chamava a atenção e a câmara, embora andasse sempre comigo, a vontade de pegar nela e fotografar era muito pouca. Tudo estava acabado e não tinha conseguido fazer nada. O rebocador, enorme, rebocava o barco a uma velocidade até bem considerável. O tempo era passado em passeatas no convés do barco, a tomar um café no bar e sentado na popa do barco, o meu local escolhido para estar só e ficar em silêncio, cabisbaixo. A Expedição ao Ártico, tinha terminado. Durante este tempo claro que fiz algumas amizades e ia conversando com um grupo de pessoas mais jovens e de nacionalidades diferentes, França, Holanda, Nepal e Índia. Estávamos a tomar um café no bar quando o Rinnie entrou e veio ter connosco. "Olhem, tenho uma coisa para vos dizer, a companhia, Oceanwide Expeditions, comunicou connosco e eles têm um barco em direção a Longyearbyen e dizem que vocês podem embarcar no barco e fazer a expedição nesse barco, vocês estão interessados?" Mal acabou de dizer a frase já o meu coração saía do peito, a respiração cavalgava e quase os pulmões saiam boca fora! "Claro, mas claro!!" Exclamei logo com os olhos arregalados de felicidade e um sorriso a rasgar toda a face! "Mas claro!!!" Abraçámo-nos efusivamente com a alegria da esperança renascida de poder fazer a expedição!! A partir daí tudo mudou, no dia a seguir entrámos no Porto de Longyearbyen e atracámos, mas a alegria tinha voltado e a esperança estava novamente em pé! Iria ter uma nova oportunidade. No entanto, ainda tínhamos que esperar 3 dias pela chegada do "Plancius" o nome do nosso novo quebra-gelos. Ahh e já agora este onde estava chamava-se Ortelius. A Companhia autorizou-nos a ficar a bordo enquanto o outro barco não chegava, uma boa ajuda senão teria que arranjar um quarto de hotel e o dinheiro, como sabem, era mínimo. Menos um problema, mas agora era tempo de começar a alterar os planos todos, tive que cancelar as expedições de terra que tinha programadas para depois, na chegada da viagem de barco e tive que alterar vôos e marcação de hotel para o último dia. Este processo foi algo complicado e ainda levou a ter que gastar algum dinheiro, mas com a ajuda da BEST TRAVEL - Bragança, tudo foi mais fácil. A simpatia da Alexandra e toda a ajuda que deu foi crucial para que tudo corresse bem! E agora? Durante estes 3 dias o que fazer e principalmente sem gastar muito dinheiro? Bom, juntamente com este grupo de amigos decidimos ir visitar Pyramiden, uma localidade abandonada e que podem ver aqui neste post do Blog. Acabámos também por fazer alguns passeios à volta de Longyearbyen onde tive a sorte de conseguir fotografar e filmar uma colónia de Tordas-anãs e mais Renas de Svalbard! Tão bom poder estar perto delas e conviver com elas sem que os animais fujam disparados como se vissem a morte, ao ter um encontro com um Humano...!! E finalmente chegou o Plancius! Era tempo de dizer adeus ao Ortelius e embarcar no novo barco que fez renascer a esperança numa viagem bem sucedida e na concretização dos projetos fotográficos e videográficos. Chegou a hora da saída e tive aquela sensação de "Dejá vu" ao sair do Porto de Longyearbyen em direção a Norte. Tudo ia começar outra vez! As coordenadas cruciais da viagem estavam já definidas, iríamos navegar novamente à zona do glaciar do Mónaco, ao estreito de Hinlopen e o mais a Norte possível sempre em busca do grande Urso das Terras do Ártico, o Urso Polar! Pelo caminho se houvesse situações que o justificassem, iríamos alterando a rota. Um dos locais onde se decidiu parar foi numa zona chamada de Magdalenefjord, uma enseada lindíssima com uma pequena parede glaciar que já retrocedeu também imenso devido às alterações climáticas. Ali, nessa enseada descobrimos uma colónia de Morsas e obviamente a paragem era obrigatória! Uma emoção enorme estar ao pé destes enormes animais e também tão representativos do Ártico!! Podem pesar até 3 toneladas e os seus enormes "dentes" podem medir até 2 metros! Não é por isso difícil imaginar a "monstruosidade" deste belo animal! A caminhada até ao local onde estava a colónia não era exigente, mas claro, com todo o material fotográfico, tudo fica um pouco mais difícil. Para piorar estava a chover, não era chuva mesmo chuva era uma mistura de gelo com neve, mas que enregelava a cara, as mão e os dedos, por causa da minha mania em fotografar sem luvas! Aqui e ali ia parando para fazer algumas fotos. Ao longe uma pequena cabana que servia de abrigo aos antigos pescadores de baleias e que felizmente hoje essa prática terminou há já algum tempo. Algumas destas cabanas servem hoje como refugio a cientistas, que as usam para passarem alguns dias nestas zonas. Que sonho seria para mim poder passar algumas temporadas nestas casas.....!! Nunca se sabe...Nunca se sabe... Chegámos às Morsas! Juntamente com Andy, o nosso novo Líder da Expedição, pois o Rinnie não seguiu a bordo connosco, seguimos à risca todos os conselhos dele. A aproximação às Morsas teria que ser feita de forma muito lenta e sem movimentos bruscos. Iríamos ficar num local específico para não perturbarmos os animais e depois disso, seriam eles a decidir se queriam aproximar-se mais de nós ou não. Mas a distância a que estávamos já me permitia fotografar confortavelmente! E que espetáculo tinha perante os meus olhos! As Morsas passam grandes temporadas na água, é lá que se alimentam. No entanto, têm que descansar e recuperar a temperatura corporal perdida nos longos mergulhos e tempo passado nas águas gélidas e para isso, ou procuram plataformas de gelo no mar, ou vêem para terra, onde se agrupam em colónias de vários indivíduos. Aqui, existem hierarquias a serem cumpridas! Os mais fortes e possantes ocupam os lugares no meio da Colónia, enquanto que os outros vão ficando nas bordas. Ora, elas fazem isto por duas razões, uma é porque quando estão no meio conseguem aquecer mais rápido e manter melhor o calor e a segunda razão é a segurança. Num possível ataque de um Urso Polar, são as que estão nos limites exteriores as que estão em perigo de serem apanhadas. Os Ursos também atacam as Morsas, no entanto, não é a presa principal dele. Isto porque a Morsa é difícil de apanhar! Geralmente nunca estão sozinhas e elas defendem-se dos Ursos com os seus dentes possantes! E o Urso não se pode dar ao luxo de ficar ferido, isso poderia ditar a sua morte. São também difíceis de caçar devido à sua pele incrivelmente dura e espessa e embora o Urso tenha garras e dentes muito fortes, este tem dificuldades em perfurar a pele das Morsas. Por isso, o Urso não procura propriamente as Morsas para se alimentar, mas....se se deparar com uma oportunidade, vai tentar certamente! A visita a Magdalenefjord foi incrível, não só pelas paisagens mágicas, como também, claro, pelas imagens únicas captadas de Morsas! No entanto, também aqui se notam já várias evidências do degelo. Esta fotografia em baixo mostra aquilo que já foi uma grande lingua glaciar e hoje, é apenas uma montanha com os restos desse glaciar e água...Segundo os cientistas que conhecem este local as modificações são visíveis de ano para ano. Era também isto que eu procurava nesta expedição, evidências do degelo e das alterações climáticas. E não posso dizer que estava e que estou satisfeito por tê-las encontrado. Pelo contrário. A consternação e a tristeza de uma confirmação visual deste problema, foram grandes! A expedição estava num bom rumo, logo no primeiro dia tanta coisa captada! Esperava que fosse um preâmbulo de um resto de viagem profícuo! Seguimos viagem no próximo episódio!! Até já!! PS: Se valorizam o trabalho que desenvolvo e as publicações deste blog, considerem contribuir pagando-me um café. O blog é gratuito e sempre será mas ao contribuir está a ajudar-me a conseguir criar mais conteúdo e a manter o blog! Para isso basta clicar no botão em baixo "doar" ou contactar caso não tenha paypal. Muito obrigado!!

  • História de um corço na neve

    O dia amanheceu frio, aliás a noite revelou-se agreste e difícil! A neve tinha caído nas zonas mais altas de montanha! Embora não se esperasse uma grande nevada, mas basta alguma para os meus olhos se alegrarem e sentir o impulso de ir para a montanha! O objetivo é vasto, embora claro, pese sempre mais a esperança de fotografar animais selvagens na neve. No entanto nem sempre se pretende a fotografia de animais, as próprias paisagens ficam absurdamente lindas com o manto branco a cobrir as urzes, estevas e rochas! Saí de casa muito cedo, logo pelo raiar da manhã e dirigi-me a um dos lugares que mais gosto, em plena Serra de Montesinho. Os caminhos, felizmente, estavam transitáveis e não tive problemas em chegar ao ponto pretendido. A viagem é feita de forma lenta, não só por razões óbvias de segurança, como também porque o olhar tem que estar sempre atento a algum animal que possa aparecer repentinamente. A esperança é de observar raposas, javalis, corços, veados ou, com muita sorte, o lobo ibérico! Encosto a carrinha e preparo-me para a caminhada. Não será longa mas será difícil, isto porque é preciso subir algumas encostas e se já é difícil subi-las sem neve, com neve é-o a dobrar! A mochila pesa e a adicionar a esse peso, ainda vem o tripé e a tele-objetiva. Ao todo são cerca de 10 a 12 kg. Inicio a subida da encosta e em boa verdade não esperava nada em concreto. Apenas gozar do momento sempre tão bom, de penetrar na Natureza, de respirar o frio que se faz sentir, de beber com os olhos toda a beleza de uma paisagem natural com neve! Após uma exigente subida a primeira paragem. Um alto rochoso com algumas cavidades, fez-me dirigir lá para ver se conseguia vislumbrar alguma evidência de presença animal. Subi a esse alto e depressa me maravilhei pela paisagem, começando de imediato a efetuar algumas fotos de paisagem. O entorno é incrível, as manifestações rochosas de Montesinho, tão imponentes e proeminentes permitem enquadramentos fortes e únicos! Após uma observação mais atenta, consigo identificar umas pegadas na neve! Fiquei bastante curioso sobre elas e ainda hoje mantenho as dúvidas sobre que tipo de animal as poderia ter feito! A minha primeira análise seria que a pegada era de raposa, mas depressa percebi que não. Também não era lobo. Mais parecia pegada de felino. Gato não era certamente, aliás no local onde me encontrava não há praticamente presença humana e em toda aquela zona não havia qualquer pegada na neve a não ser as minhas. Fiquei na dúvida se seria de lince ibérico, mas também cheguei à conclusão que não. Assim, a pegada mais parece de gato selvagem. Por vezes bastam estas pequenas maravilhas de vermos pegadas para nos levar a sorrir e a navegar na imaginação de ver o animal a passar ali...! O dia estava lindo! Algumas nuvens mas poucas no céu azul e um sol a brilhar que faz com que o branco da neve expluda aos nossos olhos! Havia mais para ver e mais para caminhar! Acima de tudo, nestas situações quando temos a neve presente, queremos sempre mais e mais, queremos sempre tudo! :) Voltei a colocar o tripé e a tele-objetiva no ombro e fiz-me ao caminho, numa zona sem caminhos estabelecidos, sem trilhos, sem nada a não ser a orientação espacial e o conhecimento prévio da zona envolvente. Passado algum tempo de caminhada, estando a atravessar uma zona de vale, comecei a ouvir alguns barulhos nesse vale e parei para escutar. Que seria? Em baixo, nessa zona mais baixa de vale havia neve mas também erva, seria portanto uma boa zona para poder observar alguns animais. Após algum tempo de atenção e escuta, pois não via nada, em que fiquei estático sem me mexer, fez-se luz. Eram aves que estavam a alimentar-se e a bebericar água. Decidi tentar encontrar um spot para fazer dele um local de observação. Uma árvore pequena saía do lado esquerdo de uma rocha, que por sua vez tinha uma face côncava virada para a clareira onde estava ouvir os ruídos das aves. Em linha reta, não mais que 10 metros de distância do pequeno vale, mas para lá chegar a face da montanha era íngreme. "Bom, perfeito se elas levantarem vôo para este lado", pensei! Coloquei o tripé com a tele-objetiva e a máquina, pousei a mochila e sentei-me no chão. O sol aquecia-me mas não bastava para aquecer a cara, franzida de frio! De súbito....na outra face do monte, para lá do vale, ouvi uns ruídos e um restolhar! Aqui começa a História de um corço na neve! Não demorei a dar com os olhos num lindo corço que vinha a saltar entre as giestas e a neve! Vinha a fugir, mas a fugir de quê? Prontamente fixei a minha objetiva nele e comecei a fotografar conseguindo fotos fantásticas! Mas ao mesmo tempo também estava a olhar para o alto do monte a ver do que é que o corço estaria a fugir! Seria de algum lobo? Era uma enorme probabilidade! Assim que estava ao mesmo tempo a fotografar e a olhar para o cimo do monte a ver se "algo mais" aparecia! Nada vi e fiquei "apenas" e que "apenas" com o corço que me tinha aparecido. A neve não tem só o condão de mudar a paisagem, tem obviamente também o condão de mudar as fotografias captadas de vida selvagem! O momento apenas durou cerca de 2 minutos mas foi o suficiente para me fazer ganhar a manhã....e o dia! Que espetáculo lindo é ver estes animais a deslocar-se por entre a neve! Depressa esqueci as aves, nem as voltei a ouvir! Ainda fiquei ali, durante algum tempo a ver se algo mais aparecia, no entanto nada mais veio. Não fazia mal, já tinha o que a Natureza me quis oferecer para este dia! Ficam as imagens, que ainda não tinha publicado em lado nenhum. Espero que gostem! PS: Se valorizam o trabalho que desenvolvo e as publicações deste blog, considerem contribuir pagando-me um café. 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  • Uma abordagem minimalista!

    Os dias têm estado muito complicados quer em Portugal, quer na Europa! Chuva e ventos muito fortes têm gerado o caos, com episódios de cheias e feito cair árvores, telhados e estruturas. Este tempo é normal nesta época, com a chegada do Outono e às portas do Inverno, no entanto, o que se tem verificado é uma quantidade maior de tempestades e também a sua força tem aumentado. Fruto dos tempos e da evolução da nossa situação climática. E infelizmente irá piorar. Para a fotografia, este tipo de clima não é muito favorável, obviamente com a chuva e vento fica difícil conseguir fotografar, mas por outro lado ter céus poderosos e dramáticos é algo que um fotógrafo de natureza e de paisagens anda sempre a tentar conseguir! Assim que, temos algo ótimo em condições péssimas! Não é incomum que a escolha dos nossos tempos livres seja óbvia! Lareira ou aquecedor, uma mantinha nas pernas, sofá e ver um filme! Embora também goste (quem não!), as minhas escolhas são outras. Várias vezes são estas condições que me levam a sair de casa e a procurar fotografar! Hoje, no blog, apresento-vos aqui também uma "meia" novidade. Meia porque o canal já existia, no entanto decidi voltar a dar vida ao meu canal Youtube e agora, nalgumas situações, podem não só acompanhar aqui no blog, como também ver os episódios em vídeo! Se subscreverem o canal youtube ajudam a que o canal possa crescer e ter mais alcance e ficam também sempre mais informados sobre os novos vídeos do canal! No episódio de hoje, decidi aproveitar a meteorologia para fazer algumas fotografias que necessitam de uma luz especial, tantas vezes conseguida nestes dias mais cinzentos e mais nublados. A ideia é abraçar uma abordagem minimalista e efetuar fotografias diurnas de longa exposição. Captar a luz desta forma permite que consigamos alterar significativamente o nosso ponto de vista e obviamente alterar a forma como observamos a paisagem. Com um tempo de exposição muito longo conseguimos fazer o efeito de arrastar tudo aquilo que estiver a mexer ficando estático e nítido o que estiver inerte. Assim, desloquei-me à Albufeira do Azibo no Nordeste Transmontano para efetuar, ou pelo menos tentar efetuar algumas fotos usando a longa exposição como técnica. Mas não queria apenas usar a longa exposição, queria usar uma perspetiva minimalista em fotografia. O que é isto de perspetiva minimalista? Basicamente, refere-se a fazer uso de poucos elementos fundamentais para a estrutura da imagem e com isso criar uma narrativa forte. Ao contrário do que se possa pensar ou imaginar, a perspetiva minimalista é incrivelmente difícil pois cada plano tem que estar bem pensado e executado, de forma a criar impacto visual. Como temos poucas coisas na nossa composição, tudo se transforma em muito, ou extremamente importante e por isso este tipo de fotografia é bem difícil de executar. Dentro daquilo que pretendia, uma perspetiva minimalista, o objetivo principal que tinha era tentar encontrar uma árvore morta dentro de água. A composição passaria por fotografar a árvore com recurso a uma longa exposição para que tudo ficasse com arrasto de movimento e pudesse "alisar" a àgua à volta da árvore. Com nuvens dramáticas e pesadas, também estas quando arrastadas ficam com um efeito incrível! Por fim faltava apenas escolher a cor. Usar a cor como forma de expressão no contexto minimalista, ou optar pelo dramatismo do Preto e Branco? Optei pelo Preto e Branco, nesta situação. Para efetuar fotografias de longa exposição durante o dia, é necessário utilizarmos filtros que bloqueiem a entrada de luz, se não o fizermos ficamos com uma fotografia completamente sobre-exposta! Um dos meus filtros favoritos é o filtro Marumi ND 100.000 que retira 10 stops de luz! Isto permite-me efetuar exposições de 4 minutos, ou mais criando efeitos de arrasto lindíssimos! Também tenho filtros ND64 e ND8 cada um a retirar F-stops de luz equivalentes ao seu nível, para que seja possível efetuar então, longas exposições. Claro que é necessário usar também um tripé e é muito aconselhável usar um disparador externo. Qualquer vibração no tripé ou na máquina vai-se notar na fotografia, com efeitos na perda de detalhe ou mesmo resultando numa foto tremida. Uma dica importante quando fazemos este tipo de fotografia com filtros ND é fazer primeiro o enquadramento e pensar a composição, antes de colocar o filtro na objetiva, pois depois de o colocarmos não conseguimos ver nada! E por falar em composição, como já referido em cima, a fotografia minimalista tem então um dos seus principais desafios na composição! Trata-se de conseguirmos isolar e fazer destacar um elemento e que a fotografia se possa definir verdadeiramente por esse elemento. Assim que a hora de compôr a fotografia e decidir o que vai ficar e o que não vai ficar é extremamente importante! Diria que é sempre importante, mas aqui ganha um relevo ainda maior! Tudo tem que estar certo para que resulte! Desta minha saída, confesso que não fiquei muito satisfeito. A chuva fez-me fazer as coisas à pressa, por vezes e a dificuldade em conseguir encontrar a tal árvore morta, fez com que ficasse um pouco ansioso. Tudo isso dificultou o processo criativo. Mesmo que não tenha ficado 100% satisfeito, consegui fazer algumas fotos boas e partilho convosco uma delas. E que dificuldade tive em fazer esta foto. Tinha na minha frente 2 elementos que queria enquadrar e que fizessem parte da minha composição, mas nada batia certo! Queria que todos os elementos ficassem totalmente rodeados de água, ou seja, que estivessem totalmente dentro de água e não conseguia. O facto das rochas serem maiores que o tronco criava-me uma grande desproporção que resolvi ao baixar um pouco o plano. Olhava e havia ali alguma coisa que me fazia franzir a testa. Mas por outro lado, na minha imaginação, a fotografia resultava! E depois de ter feito a foto, resultou! O que mudou foi que eu estava a ver a fotografia com os meus olhos, numa perspetiva de congelamento de imagem e nessa perspetiva não resultava tão bem, no entanto a longa exposição fez com que resultasse! Para verem toda a história deste dia, as filmagens deste local onde fiz esta foto e para verem as outras fotos, vejam o vídeo! Espero que gostem! PS: No vídeo falo em Inglês, devido ao maior alcance que os vídeos em Inglês podem ter. Se tiverem dificuldade em entender, podem acionar as legendas automáticas e escolher o idioma Português. O Youtube gera as legendas automaticamente! PS2: Se gostarem ou valorizarem que faço por aqui no Blog, convido-vos a pagarem-me um café, isso ajuda a que possa criar mais conteúdo e que este blog e o canal Youtube possam crescer! Muito obrigado! https://youtu.be/i_gXHjX0N-w?si=s0WS5yu9jJOXQ5gJ

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